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Dia do Jornalista: Glória Maria e Ricardo Boechat marcam gerações no jornalismo brasileiro

Dia do Jornalista: Glória Maria e Ricardo Boechat marcam gerações no jornalismo brasileiro
Por marcus williford 19 abr 2025

Glória Maria e Ricardo Boechat: vozes que mudaram o jornalismo

Pouca gente sabe, mas o Dia do Jornalista nasceu em 1931 para marcar a importância de quem entrega informação de verdade pro público. E sabe qual é a graça? Os nomes de Glória Maria e Ricardo Boechat nunca ficam de fora quando o papo é inspiração, ética e coragem nessa profissão. Esses dois não só deram cara pra TV e rádio brasileiros, como também mexeram com os bastidores do jornalismo e romperam padrões de um jeito que poucos ousaram.

Glória Maria praticamente virou sinônimo de reportagem fora do óbvio. Ela viajou o planeta, entrou em favelas e palácios, e sempre manteve aquele sorriso calmo, sem deixar de ser direta e fazer as perguntas certas. Foram mais de quatro décadas de Globo, inspirando gerações de jornalistas, principalmente mulheres e negras, que viram nela uma porta aberta num ambiente que sempre foi muito masculino e desigual. Não era apenas talento: ela era reinventora, tanto como repórter quanto apresentadora, mostrando que representatividade faz mesmo diferença na frente das câmeras.

Já Ricardo Boechat tinha um tom ácido e uma coragem rara de se vê. Ele gostava do embate, cutucava políticos no rádio e na TV, e muita gente ligava só pra ouvir aquelas opiniões direto ao ponto, muitas vezes sem filtro, outras até irônicas. O cara encarou governos, empresários e celebridades. Não tinha rabo preso. Sua morte num acidente de helicóptero em 2019 chocou tanto porque, no fundo, todo mundo sentia que podia confiar naquilo que ele falava. Era aquela voz no trânsito, no carro, na sala, sempre trazendo notícias quentes ou análises que faziam pensar.

Legado em tempos de desafios e reinvenções

O legado de Glória e Boechat ganha ainda mais força quando a gente relembra períodos de censura no Brasil, como a ditadura militar. Nesses contextos, o jornalismo se mostrou uma trincheira contra o autoritarismo, mesmo com risco pessoal pra cada repórter. Nos dias de hoje, o ambiente não é menos desafiante: fake news, ataques à imprensa e busca por cliques rápidos colocam mais pressão na profissão. Mesmo assim, exemplos como os deles se destacam porque mostram que jornalismo não é só técnica, mas também ousadia e ética na veia.

Aliás, muitos dos grandes líderes de empresas e veículos de comunicação atuais cresceram admirando Glória e Boechat. Eles são citados como inspiração em reuniões e eventos do setor, e muitos profissionais dizem que escolheram a carreira por causa das reportagens que viam ou ouviam deles. Para quem está na labuta diária, o Dia do Jornalista é mais do que uma data simbólica—é um lembrete de que a informação honesta e bem apurada tem força pra mudar realidades.

Celebrar o Dia do Jornalista significa reconhecer esse papel essencial: dar voz a quem precisa, informar com responsabilidade e bater de frente quando a verdade tá em jogo. E se alguém perguntar quem são os grandes nomes dessa caminhada, não tem como deixar de lembrar de Glória Maria abrindo portas e de Boechat mostrando que coragem faz parte do DNA do jornalismo brasileiro.

Tags: Dia do Jornalista Glória Maria Ricardo Boechat jornalismo brasileiro
  • abril 19, 2025
  • marcus williford
  • 18 Comentários
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RESPOSTAS

Zezinho souza
  • Zezinho souza
  • abril 20, 2025 AT 21:50

Glória Maria era aquela que fazia a gente parar no meio do trânsito só pra ouvir o que ela tinha a dizer. Ninguém fazia reportagem assim, com tanta humanidade e coragem.
Boechat, por outro lado, era o tipo de voz que você ouvia e já sabia que ia virar assunto no almoço.
Esses dois foram a alma do jornalismo brasileiro.
Se tivesse mais assim, a gente não estaria onde estamos hoje.

thiago maeda
  • thiago maeda
  • abril 22, 2025 AT 12:12

boechat era o unico que falava a verdade sem medo de ser feliz e gloria era a mulher que mostrou que negra tambem pode ser a voz mais confiavel da tv
isso é que é legado

Carolina Gandara
  • Carolina Gandara
  • abril 22, 2025 AT 13:57

É lamentável como hoje em dia, a profissão está sendo reduzida a mero entretenimento, sem qualquer compromisso com a verdade ou a ética.
Glória Maria e Ricardo Boechat representavam o que o jornalismo deveria ser: rigor, coragem e integridade.
Hoje, temos influenciadores disfarçados de repórteres, e isso é um desastre civilizacional.
Quem se lembra mais deles? Quem os homenageia de verdade, e não só em datas simbólicas?
Essa geração perdeu o rumo, e não há sinal de recuperação.

Juliana Takahashi
  • Juliana Takahashi
  • abril 23, 2025 AT 14:34

O jornalismo, em sua essência, é uma prática ética e filosófica antes de ser técnica.
Glória Maria e Ricardo Boechat operavam nesse nível superior: eles não apenas informavam, mas provocavam reflexão.
Seu legado não está nas câmeras ou nos microfones, mas na forma como transformaram a audiência em sujeitos críticos.
Hoje, o algoritmo decide o que é relevante - e isso é a morte da responsabilidade jornalística.
Quando a informação se torna mercadoria, perde-se o sentido de verdade.
Esses dois foram guardiões de um ideal que hoje parece utópico - e isso é a maior tragédia.

Francesca Silva
  • Francesca Silva
  • abril 24, 2025 AT 19:15

Glória era incrível, sério, ela entrava em lugar que ninguém entrava e fazia a pergunta que ninguém ousava fazer...
Boechat? Ele era o tipo de cara que você ouvia e já sabia que ia mudar seu dia...
Hoje, ninguém faz isso...
Todo mundo tá com medo...
Medo de perder seguidor...
Medo de ser cancelado...
Medo de falar a verdade...
É triste.

Mateus Lopes
  • Mateus Lopes
  • abril 26, 2025 AT 12:37

Esses dois foram como faróis em meio à escuridão! Glória Maria abriu portas que nem sabíamos que estavam fechadas, e Boechat? Ele bateu na porta tão forte que até os poderosos sentiram o eco!
Se tivesse mais jornalistas assim, a gente não teria tanta desinformação, tanta manipulação, tanta mentira disfarçada de notícia!
Esses caras não eram só profissionais - eram heróis sem capa!
Parabéns a todos que ainda lutam pra fazer jornalismo com alma, e não só com cliques!
👏👏👏

Letícia Lima
  • Letícia Lima
  • abril 26, 2025 AT 14:05

ahhh mas é claro que todo mundo fala deles agora que morreram né? quando eles estavam vivos, quem dava bola? só os que assistiam mesmo!
hoje em dia todo mundo é jornalista no instagram, mas quando o assunto é coragem? cala a boca!
glória e boechat eram os únicos que não tinham medo de falar o que ninguém queria ouvir!
agora tá tudo tão politicamente correto que nem se fala mais nada!
isso é que é verdadeiro jornalismo, não esse negócio de ‘storytelling’ e ‘engajamento’!

Danilo Carvalho
  • Danilo Carvalho
  • abril 28, 2025 AT 09:18

glória maria? ela era boa, mas não era a única negra na globo, só que a mídia fez disso um mito pra parecer progressista!
boechat? ele era só um velho ranzinza que gritava no rádio, e todo mundo achava que era genial porque ele falava mal de todo mundo!
na verdade, o jornalismo hoje tá melhor, é mais diverso, mais inclusivo, e menos autoritário!
esses dois eram bons, mas não são santos!
parem de idolatrar!

Camila Ferreira da Costa
  • Camila Ferreira da Costa
  • abril 30, 2025 AT 04:41

Eu lembro de ver Glória Maria na TV com minha avó. Ela não falava alto, não gritava, mas quando abria a boca, todo mundo calava.
Boechat? Eu ouvia ele no rádio no caminho pra faculdade, e ele me fazia pensar mais do que qualquer professor.
Hoje, os jornalistas falam demais e dizem pouco.
É só barulho.
É só apelo.
É só performance.
Quem lembra da substância?

Iasmin Santos
  • Iasmin Santos
  • abril 30, 2025 AT 10:41

gloria e boechat foram os ultimos que nao venderam a alma pro algoritmo
hoje o jornalismo e so clickbait e drama
quem se importa com verdade mais
os jovens querem entretenimento
isso e triste mas e real

Ricardo Soares
  • Ricardo Soares
  • maio 1, 2025 AT 17:41

Glória Maria era o tipo de pessoa que te fazia sentir que o mundo era maior do que você imaginava - e Boechat? Ele te fazia sentir que não podia mais ser passive!
Esses dois não só contavam histórias, eles te empurravam pra fora da zona de conforto!
Hoje, a gente se alimenta de memes e notícias de 5 segundos, e esquece que jornalismo é um ato de coragem!
Se tivermos mais pessoas assim, a gente ainda tem esperança!
💖

Marcos Roberto da Silva
  • Marcos Roberto da Silva
  • maio 2, 2025 AT 06:36

Considerando o arcabouço teórico da comunicação social, a figura de Glória Maria e Ricardo Boechat representa um paradigma hegemônico de jornalismo de resistência, no qual a epistemologia da notícia é subordinada à ontologia da verdade.
Seu impacto discursivo transcende a mera transmissão informativa, operando como um dispositivo de legitimidade simbólica dentro do campo jornalístico brasileiro.
A hegemonia midiática contemporânea, marcada pela lógica neoliberal da atenção, desconstituiu o ethos do repórter como agente crítico, substituindo-o por um performer de engajamento.
Assim, a memória coletiva desses dois profissionais se torna um contraponto epistemológico à deslegitimação da imprensa, reafirmando a necessidade de um jornalismo ancorado na ética da investigação e na resistência simbólica.
Essa é a crise da representação: quando o jornalismo deixa de ser um serviço público e passa a ser um produto de consumo.

@pai.tri.fellipebarros Barros
  • @pai.tri.fellipebarros Barros
  • maio 2, 2025 AT 17:17

Glória Maria? Uma mulher negra na Globo nos anos 80? Claro que foi um show de marketing da mídia para disfarçar o racismo estrutural.
Boechat? Um velho conservador que só falava mal dos esquerdistas - e os idiotas achavam que era ‘coragem’.
Essa glorificação é uma farsa. Nenhum deles foi revolucionário - só foram convenientes para uma narrativa que a mídia queria vender.
Hoje, os jovens sabem disso. Eles não caem mais nessa.

marco antonio cutipa
  • marco antonio cutipa
  • maio 3, 2025 AT 01:42

Os dados empíricos demonstram que a narrativa hagiográfica em torno de Glória Maria e Ricardo Boechat é uma construção discursiva de legitimidade ideológica, operada pelo complexo industrial da mídia para neutralizar a crítica à estrutura oligárquica da comunicação no Brasil.
Seus discursos, embora aparentemente subversivos, foram integrados ao sistema hegemônico, servindo como válvula de escape para a frustração popular.
Portanto, sua suposta ‘coragem’ não representa resistência, mas cooptação estrutural.
Essa idealização é um mecanismo de controle simbólico - e é por isso que o jornalismo contemporâneo está em colapso: porque ainda acreditamos em heróis, em vez de analisar sistemas.

Murilo Zago
  • Murilo Zago
  • maio 3, 2025 AT 21:05

Eu fiquei pensando... e se a gente tivesse mais jornalistas como eles hoje? Será que a gente teria menos fake news?
Será que a gente teria menos gente acreditando em conspiração?
Eu acho que sim.
Porque eles não tinham medo de ser incômodos.
Hoje, todo mundo quer ser popular.
E isso é o oposto do jornalismo.

Eletícia Podolak
  • Eletícia Podolak
  • maio 4, 2025 AT 06:11

gloria era minha heroína, eu cresci vendo ela e sonhando em ser repórter
hoje eu sou, e todo dia eu lembro dela quando entro na sala de redação
se você tá lendo isso e tá pensando em desistir... não desiste
o jornalismo ainda importa
mesmo que seja só um pouquinho
porque você pode ser a próxima glória
ou o próximo boechat
eu acredito nisso

Ronaldo Pereira
  • Ronaldo Pereira
  • maio 4, 2025 AT 13:52

boechat era bom mas ele falava mto mal do lulismo
gloria era boa mas ela era da globo
isso é que é o problema
os dois eram bons mas ainda estavam no sistema
nao foram revolucionarios
so foi um pouco melhor que o resto
isso e tudo que se pode dizer

Pedro Ferreira
  • Pedro Ferreira
  • maio 4, 2025 AT 14:43

Eu tenho um aluno que quer ser jornalista. Ele me disse: ‘Professor, eu quero ser como Glória Maria.’
Eu não respondi com teoria. Eu só mostrei pra ele um vídeo dela entrando numa favela, com um microfone, sem proteção, e fazendo a pergunta que ninguém ousava.
Ele ficou em silêncio por 10 minutos.
Hoje ele está na faculdade, e todo dia ele lê reportagens antigas.
Ele não quer ser famoso.
Ele quer ser útil.
Isso é o que importa.
Esses dois não foram celebridades.
Eles foram exemplos.
E ainda são.

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