Se você ainda tem dúvidas sobre o período que muitos chamam de "Ditadura Militar", este espaço é pra você. Vamos explicar de forma simples quem chegou ao poder, por que o regime começou e quais foram as principais mudanças que marcaram o país.
Em 31 de março de 1964, as Forças Armadas interromperam o governo do presidente João Goulart. O pretexto foi combater uma suposta ameaça comunista, mas na prática o movimento acabou afastando um presidente eleito e instalando militares no comando do país. De 1964 a 1985, cinco generais comandaram o Brasil, e a Constituição civil ficou de lado.
Durante esse tempo, o regime fechou o Congresso, censurou a imprensa e prendeu opositores. A famosa Lei da Segurança Nacional, criada em 1969, permitia prender quem falasse contra o governo. Milhares de estudantes, jornalistas e políticos foram exilados ou presos.
O regime passou por três fases: o Golpe de 1964, o Governo de Castelo Branco (1964‑1967) e o período mais duro, conhecido como Anos de Chumbo (1968‑1974), quando a repressão atingiu o pico. Em 1979 o presidente João Figueiredo iniciou a abertura lenta, devolvendo gradualmente direitos civis e permitindo a volta de partidos políticos.
A ditadura deixou marcas profundas: a tortura institucional, o desaparecimento de ativistas e a perda de liberdade de expressão. Essas feridas ainda aparecem nas discussões atuais sobre direitos humanos e na busca por justiça para as vítimas.
Hoje, o Brasil celebra a redemocratização, mas o passado militar ainda gera debates acalorados. Entender como o regime operou ajuda a reconhecer sinais de autoritarismo e a reforçar a importância da democracia.
Se quiser saber mais, explore as notícias relacionadas ao tema neste site. Cada artigo traz um detalhe – desde casos de repressão até lembranças de quem viveu o período. Conhecer a história é o primeiro passo para evitar que erros do passado se repitam.
Delfim Netto, economista e político brasileiro de grande influência, faleceu aos 96 anos. Sua carreira foi marcada por sua atuação durante a ditadura militar (1964-1985), sendo figura central na criação do AI-5. Atuou como Ministro do Planejamento e da Fazenda e deixou um legado controverso na história econômica e política do Brasil.
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