Gabriel Medina nasceu em 1992 em Maresias, São Paulo, e desde pequeno já curtia o mar. Enquanto a maioria dos meninos da idade jogava futebol, ele passava horas na água, tentando pegar as primeiras ondas. Essa paixão precoce acabou moldando uma das carreiras mais rápidas do surf mundial.
Com apenas 15 anos, Gabriel já competia nas categorias de base e começou a ganhar destaque nos campeonatos nacionais. Em 2009, aos 17, conquistou o título da ASP (atual World Surf League) na categoria Qualifying Series, garantindo sua primeira vaga na elite. Foi a primeira vez que um surfista brasileiro subia ao principal circuito mundial, e a imprensa já falava que ele seria "o próximo grande nome do surf".
O grande salto aconteceu em 2011, quando Gabriel venceu o evento de Pipeline, nas Ilhas Havaianas. Esse triunfo fez história: ele se tornou o primeiro brasileiro a ganhar em um dos breakings mais difíceis do planeta. O título trouxe confiança e abriu portas para contratos com marcas de surf, vestuário e energia.
Em 2014, Gabriel conquistou o seu primeiro título mundial, batendo no peito a bandeira do Brasil na estreia da World Surf League. A vitória veio depois de uma temporada cheia de performances consistentes, com vitórias em Surfe de Pipeline, Margaret River e outras paradas icônicas. O mundo reconheceu o estilo agressivo do surfista, que mistura manobras aéreas com linhas precisas.
Depois de alguns anos de luta para repetir o feito, Gabriel voltou ao topo em 2018, ganhando seu segundo campeonato mundial. A temporada foi marcada por grandes ondas em Nazaré, na hora que o surfista brasileiro mostrou que ainda tem tudo para surpreender. Essa segunda coroa consolidou seu lugar entre os maiores da história do surf.
Fora das praias, Gabriel Medina tem hábitos que ajudam a manter o nível de performance. Ele segue uma dieta rica em proteínas, frutas e pescados, evitando alimentos processados. A rotina de treinos inclui sessões de musculação, yoga para melhorar a flexibilidade e, claro, muita prática de surf em ondas de diferentes tipos.
Além de atleta, Gabriel também se envolve em projetos sociais. Ele fundou a “Maresias Surf School”, que oferece aulas gratuitas para crianças de comunidades carentes, incentivando a prática responsável do esporte. Essa iniciativa tem inspirado muitas jovens a acreditar que o surf pode mudar de vida.
Em termos de legado, Gabriel Medina abriu caminho para uma nova geração de surfistas brasileiros. Hoje, nomes como Jadson Andre, Filipe Toledo e Yago Dora são destaque nas ondas internacionais, e todos citam Gabriel como inspiração. O fato de ele ter conseguido títulos mundiais mostrou que o Brasil pode ser potência no surf, quebrando a hegemonia de países como Austrália e Havaí.
Curioso saber como Gabriel se sente ao ver seu nome no Hall da Fama do Surf? Ele costuma dizer que a maior recompensa é ver as próximas gerações pegando ondas com a mesma paixão que ele tinha quando era garoto. Se você acompanha o calendário da WSL, não perca os próximos eventos – Gabriel ainda tem muito a mostrar nas praias do mundo.
Em resumo, Gabriel Medina combina talento, disciplina e um carinho enorme pelo mar. Seu caminho de um garoto de Maresias a duas vezes campeão mundial é prova de que dedicação traz resultados. Seja para quem ama surf ou simplesmente admira histórias de superação, a trajetória de Gabriel vale a pena ser acompanhada.
Jack Robinson, surfista australiano que compete nas Olimpíadas, tem uma conexão significativa com o Brasil. Ele vai enfrentar o brasileiro Gabriel Medina nas semifinais. Robinson tem anos de treinamento e competição no país, onde criou um vínculo profundo com a cultura e os surfistas brasileiros.
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