Se você curte aviação ou acompanha notícias de defesa, provavelmente já ouviu falar do MiG-31. Esse avião nasceu nos anos 70 como sucessor do famoso MiG-25, e ainda hoje aparece em discussões sobre poder aéreo. Mas o que faz o MiG-31 ser tão especial? Vamos conversar de forma simples, sem termos complicados, para entender por que ele ainda está na lista dos caças mais temidos.
O projeto começou quando a União Soviética percebeu que precisava de um avião capaz de interceptar alvos voando muito rápido, como bombardeiros estratégicos americanos. O MiG-31, apelidado de “Foxhound”, entrou em serviço em 1981. Desde então, recebeu várias atualizações – a versão mais recente, MiG-31BSM, já tem radares avançados, sistemas de guerra eletrônica e a possibilidade de usar mísseis de longo alcance.
Um ponto que costuma surpreender: o MiG-31 tem duas cabines, uma para o piloto e outra para o operador de sistemas. Essa dupla permite que o avião controle várias ameaças ao mesmo tempo, algo que poucos caças conseguem fazer.
Quando se fala em velocidade, o MiG-31 não tem pra ninguém. Ele pode ultrapassar mach 2,95 – quase três vezes a velocidade do som – e ainda manter alta altitude por longos períodos. Essa potência vem dos dois motores Soloviev D-30F6, que dão ao caça autonomia para missões de patrulha que duram várias horas.
O radar N014, conhecido como “Berkut”, consegue rastrear até 24 alvos simultaneamente e engajar até 6 deles. Com esse equipamento, o MiG-31 pode proteger um território enorme, o que o torna ideal para missões de defesa aérea de fronteira.
Quanto ao armamento, ele pode levar mísseis ar-ar de longo alcance como o R-33 ou o mais moderno R-37, além de bombas guiadas. Essa versatilidade permite que o caça atue tanto contra aviões inimigos quanto contra alvos terrestres, se necessário.
Nos últimos anos, a Rússia tem modernizado a frota, instalando sistemas de navegação por GPS, telas de cristal líquido nas cabines e capacidade de operar em redes de combate integradas. Assim, o MiG-31 ainda compete com aviões de quinta geração, apesar de sua idade.
Além do aspecto técnico, o MiG-31 tem papel político. Ele costuma aparecer em desfiles militares e demonstrações de força, mostrando que a Rússia ainda tem capacidade de intercepção de alta velocidade. Essa presença serve de aviso para quem pensa em sobrevoar o espaço aéreo russo com aviões de longo alcance.
Se você acompanha as notícias diárias no Notícias Diárias Brasil, vai perceber que o MiG-31 surge em diferentes contextos: desde análise de exercícios militares até a discussão de acordos de venda de equipamentos militares. A cobertura costuma focar no impacto estratégico do caça, mas é legal entender também os detalhes que fazem ele ser tão querido pelos entusiastas da aviação.
Resumindo, o MiG-31 combina velocidade impressionante, radar avançado e uma longa história de modernização. Mesmo com aeronaves mais novas surgindo, ele continua relevante por causa da sua capacidade de defesa em alta altitude e sua adaptabilidade a novas tecnologias. Se ainda não deu atenção a esse avião, vale a pena conferir mais notícias e análises, porque ele ainda tem muito a oferecer aos amantes de tecnologia militar.
Três caças russos MiG-31 entraram no espaço aéreo da Estônia por 12 minutos em 19 de setembro de 2025 e foram interceptados por aeronaves da OTAN. O episódio elevou a tensão no Báltico e reacendeu o debate sobre provocações e respostas de dissuasão na região. Autoridades estonianas atuaram em conjunto com a aliança para monitorar e responder ao incursão.
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