Polícia Civil do Rio Grande do Sul, o órgão responsável pelas investigações criminais no estado, atua de forma independente da polícia militar e tem poder para apurar homicídios, fraudes, tráfico e corrupção. Também conhecida como PCRS, ela é a principal força que desmonta redes criminosas e entrega provas para a justiça. Enquanto a polícia militar mantém a ordem nas ruas, a Civil entra depois — com delegados, peritos e investigadores que montam inquéritos, ouvem testemunhas e analisam laudos. Sem ela, muitos crimes ficariam impunes.
Na última década, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul ganhou destaque por investigar casos que viraram manchetes nacionais. De assassinatos em Porto Alegre a esquemas de desvio de verbas públicas em municípios do interior, os delegados têm atuado com foco em evidências concretas. Um exemplo recente foi a operação que levou à prisão de um ex-policial militar acusado de atirar em um estudante universitário em Penha, no Rio — um caso que envolveu a PCRS e a Corregedoria da PM. Esses eventos mostram como a instituição está no centro de questões que vão além da segurança: envolvem justiça, direitos humanos e transparência.
Outro ponto crucial é a relação com a sociedade. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul não trabalha sozinha. Ela depende de denúncias, de colaboração com o Ministério Público e de apoio técnico de peritos criminais. Quando um crime acontece, é ela quem decide se há indícios suficientes para abrir um inquérito. E quando há suspeita de corrupção dentro da própria polícia, como em casos de tráfico de armas ou proteção a facções, é a PCRS que investiga seus próprios colegas. Isso exige independência, coragem e recursos — nem sempre disponíveis.
Se você mora no RS ou acompanha as notícias do estado, provavelmente já ouviu falar de alguma operação da Polícia Civil. Talvez tenha sido a prisão de um traficante em Caxias do Sul, a descoberta de um esquema de falsificação de documentos em Santa Maria, ou ainda a reabertura de um caso de homicídio não resolvido há anos. Esses são os tipos de histórias que compõem o dia a dia da instituição. E no que segue, você vai encontrar reportagens que mostram exatamente isso: como os investigadores agem, quais são os desafios reais e o que realmente acontece por trás das manchetes.
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