Se você já perdeu um show por causa de ingresso falsificado ou teve a entrada bloqueada na hora, sabe como esse problema pode estragar a festa. O roubo de ingressos acontece de várias formas: desde sites falsos que vendem bilhetes inexistentes até revendedores que copiam códigos QR e vendem duas vezes o mesmo lugar. O objetivo do criminoso é simples – ganhar dinheiro rápido, sem se preocupar com quem vai acabar sem entrar.
O primeiro caso que a gente vê na internet são os anúncios de “ingressos de última hora” com preços muito abaixo do mercado. Normalmente esses anúncios surgem em redes sociais ou aplicativos de mensagens. O vendedor pede o pagamento por transferência bancária ou pix e, depois de receber, desaparece. Outro método é o uso de sites “clonados” da bilheteria oficial. Eles copiam o visual da página real, mas mudam o endereço de pagamento. Quando o cliente insere os dados, o dinheiro vai direto para a conta do fraudador.
Tem ainda quem compre ingressos em sites legítimos e, antes do evento, revende o código QR em grupos de WhatsApp ou Instagram. Como o código funciona por vez, a primeira pessoa que o escanear tem a entrada garantida, e as demais ficam de fora. Essa prática é chamada de “revenda de ingressos duplicados”.
Comece sempre comprando diretamente no site oficial do evento ou em parceiros reconhecidos. Se a oferta parecer boa demais, desconfie. Verifique se o endereço da página tem https e se o nome do domínio corresponde ao da organização oficial.
Quando o pagamento for feito, guarde o comprovante e compare o número do código QR ou do ticket com o que aparece na sua conta do site oficial. Se o ingresso aparecer como “usado” ou “não reconhecido”, entre em contato imediatamente com o suporte.
Outra dica prática: antes de sair de casa, abra o aplicativo da bilheteria (ou o e‑mail de confirmação) e confirme se o código funciona. Se o evento for muito grande, chegue um pouco antes da hora de abertura para evitar filas de verificação.
Se precisar revender, use plataformas que garantam a troca segura – elas costumam bloquear o código antigo e gerar um novo para o comprador. Nunca compartilhe o código QR em grupos públicos; isso facilita a cópia por terceiros.
Por fim, fique de olho nas notícias locais. Quando há algum grande show ou partida, as autoridades costumam alertar sobre fraudes específicas. O site da polícia ou da secretaria de cultura costuma publicar instruções rápidas. Seguindo essas orientações, você reduz muito as chances de ter seu ingresso roubado e garante a diversão do evento sem sustos.
Hackers invadiram contas de usuários na Ticketmaster e roubaram ingressos, utilizando principalmente táticas de phishing e vazamentos de dados. Este incidente destaca uma tendência crescente de ataques cibernéticos voltados a serviços de bilheteria, aproveitando-se de vulnerabilidades na segurança das contas dos usuários.
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