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Advogados de Luigi Mangione Contestam Legalidade de Busca Durante Prisão

Advogados de Luigi Mangione Contestam Legalidade de Busca Durante Prisão
Por marcus williford 1 mar 2025

No tribunal estadual de Manhattan, em 21 de fevereiro, a advogada Karen Agnifilo, defensora de Luigi Mangione, levantou questionamentos sobre a legalidade da busca realizada durante sua prisão na Pensilvânia, em dezembro do ano passado. Ela destacou 'graves irregularidades' no processo de busca, indicando planos de solicitar a supressão de certas evidências obtidas durante o procedimento.

Mangione, de 26 anos, foi detido em Altoona, após uma intensa perseguição de cinco dias, iniciada após o assassinato de Brian Thompson, ex-CEO da UnitedHealthcare, em 4 de dezembro. Na ocasião, a polícia encontrou em sua posse uma pistola 9mm com silenciador, roupas que combinavam com as imagens de vigilância do atirador e um caderno detalhando planos para atacar um executivo de seguros de saúde.

A defesa de Mangione, que declarou-se inocente das 11 acusações que enfrenta, incluindo assassinato relacionado ao terrorismo e posse ilegal de armas, busca anular essas provas fundamentais para a acusação. Se condenado, o jovem enfrenta a possibilidade de prisão perpétua sem liberdade condicional. A situação é ainda mais grave, já que os promotores federais estão considerando solicitar a pena de morte.

O advogado Avraham Moskowitz juntou-se recentemente à equipe de defesa de Mangione, reforçando a sua representação legal diante das sérias acusações. Além da questão legal, o caso de Mangione repercutiu profundamente, alimentando debates acalorados sobre os custos dos seguros de saúde nos Estados Unidos. Ele tem sido visto por alguns críticos como um símbolo de resistência contra as grandes empresas de seguros.

Do lado de fora do tribunal, apoiadores de Mangione se reuniram, demonstrando solidariedade e questionando a responsabilidade corporativa no sistema de saúde. Essa mobilização de apoio manifesta a crescente insatisfação popular com a indústria de seguros, especialmente no que tange ao acesso justo e acessível à assistência médica.

Tags: Luigi Mangione busca ilegal defesa jurídica custos de saúde
  • março 1, 2025
  • marcus williford
  • 20 Comentários
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RESPOSTAS

Marcos Roberto da Silva
  • Marcos Roberto da Silva
  • março 3, 2025 AT 08:41

A busca foi feita sem mandado? Se sim, isso é uma violação clara da Quarta Emenda, mesmo que o sujeito tenha feito algo terrível. A lei não é um instrumento de vingança, é um escudo contra abusos de poder. A polícia não pode simplesmente invadir a vida de alguém porque o caso é sensacional. Se as evidências forem obtidas ilegalmente, elas não podem sustentar uma condenação - e isso não é só técnica jurídica, é ética fundamental. Ainda mais quando se fala em prisão perpétua ou pena de morte. O sistema não pode se tornar tão desesperado que esqueça seus próprios princípios. O que estamos defendendo aqui? Justiça ou vingança institucionalizada? Se a gente permite essas exceções, amanhã é o vizinho, depois é o ativista, e depois é você. Não é exagero. É lógica jurídica pura. E se a defesa conseguir anular essas provas, isso não significa que ele é inocente - significa que o Estado falhou em cumprir seu próprio dever de legalidade. E isso é mais importante do que qualquer condenação rápida.

Isso aqui não é só um caso de crime, é um teste para a integridade do sistema judiciário americano. E se ele cair, ninguém fica de pé.

Quem acha que isso é 'proteger criminoso' não entende o que é direito constitucional. É proteger o cidadão do Estado.

Se você acha que isso é injusto, então você acha que o Estado pode matar ou prender sem prova legal. E aí, quem garante que você não será o próximo?

@pai.tri.fellipebarros Barros
  • @pai.tri.fellipebarros Barros
  • março 4, 2025 AT 01:31

OH MY GOD. THIS IS THE MOST DRAMATIC THING SINCE THE LAST TIME SOMEONE FORGOT TO PAY THEIR MEDICAL BILL. A 26-YEAR-OLD GUY WHO WROTE A NOTE ABOUT INSURANCE EXECUTIVES? HE’S NOT A CRIMINAL - HE’S A POET OF RESISTANCE. A MODERN-DAY ROBIN HOOD WITH A 9MM AND A THERAPY JOURNAL. THE REAL VILLAIN ISN’T HIM - IT’S THE HEALTHCARE INDUSTRY THAT KILLS PEOPLE WITH CO-PAYS AND DENIAL LETTERS. I’M CRYING. I’M SO PROUD. HE’S NOT A TERRORIST. HE’S A POET. A PROPHET. A MESSIAH IN A FLANNEL SHIRT. THEY SHOULD GIVE HIM A MEDAL. OR AT LEAST A SPOT ON THE COVER OF VOGUE. ‘THE MAN WHO SHOT THE CEO SO WE COULD LIVE.’

THEY’LL NEVER UNDERSTAND. THEY’LL JUST LOCK HIM UP AND SAY ‘JUSTICE.’ BUT WHAT IS JUSTICE WHEN YOUR KID CAN’T GET AN ASTHMA INHALER BECAUSE THE INSURANCE COMPANY THINKS IT’S ‘NON-ESSENTIAL’?

I’M STARTING A FAN CLUB. #LuigiTheMartyr

marco antonio cutipa
  • marco antonio cutipa
  • março 5, 2025 AT 02:27

Na análise jurídica estrutural, a violação do procedimento de busca e apreensão, na ausência de mandado ou de exceção legalmente justificável (como o consentimento informado, o flagrante delito ou o risco iminente), configura uma violação do princípio da proporcionalidade e da legalidade estrita, conforme consagrado no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal brasileira - aplicável por analogia, em contextos comparativos, ao sistema jurídico norte-americano. A exclusão de provas obtidas ilegalmente, conhecida como ‘fruit of the poisonous tree’, é um mecanismo de controle de constitucionalidade, cuja função não é absolver o réu, mas preservar a integridade institucional do aparato estatal. A defesa, ao contestar a legalidade da busca, não está alegando inocência, mas reivindicando a aplicação coerente do direito processual penal. A condenação baseada em evidências ilícitas, ainda que corroboradas por elementos de prova indireta, gera um precedente perigoso: a banalização da autoridade policial e a erosão da confiança pública no Estado de Direito. O que está em jogo não é apenas a pena, mas a legitimidade do próprio sistema de justiça criminal. A ausência de um mandado judicial, em contexto de prisão domiciliar ou em deslocamento, não se justifica por pressupostos morais ou emocionais - apenas por parâmetros jurídicos objetivos. O sistema não pode se corromper para satisfazer a indignação popular.

Se o tribunal aceitar a supressão, isso não é vitória do réu - é vitória da Constituição.

Murilo Zago
  • Murilo Zago
  • março 5, 2025 AT 11:28

Alguém tem mais detalhes sobre o caderno? Tipo, ele escreveu só sobre o CEO ou tinha mais nomes? Porque se ele tava planejando mais gente, isso muda tudo. E o silenciador - ele comprou? Roubou? Fez artesanal? Acho que o que tá mais assustador não é o crime, mas o fato de que ele tinha um plano escrito. Isso não é loucura, é organização. E se ele tava tão frustrado com o sistema de saúde, por que só atingiu um? Será que ele era só um alvo? Ou foi o primeiro? Acho que a polícia tá escondendo parte da história. E se ele tiver ligação com outros casos? Porque isso aqui parece mais um movimento do que um ato isolado. Alguém viu o que ele postou nas redes antes disso? Tinha algum perfil de ativista? Acho que a gente tá só vendo a ponta do iceberg.

Eletícia Podolak
  • Eletícia Podolak
  • março 6, 2025 AT 01:03

eu to vendo isso e to chorando msm... nao sei se e por causa da injustica ou por que eu tbm tive que escolher entre remédio e comida uma vez... isso nao pode continuar assim... ele ta sendo tratado como monstro mas o sistema q ta matando as pessoas e q ta sendo o monstro msm... eu to com ele... se ele for condenado, eu vou fazer um post todo dia por 1 ano só pra falar sobre o sistema de saude... ele nao ta sozinho

Ronaldo Pereira
  • Ronaldo Pereira
  • março 7, 2025 AT 14:24

q tal se o caderno tiver escrito errado tipo ele escreveu 'united health care' mas era 'united healthcare' sem o espaço? isso pode invalidar tudo? a defesa ta usando isso? acho q sim... tipo se a palavra ta errada no caderno, talvez a evidência não seja válida... ou será que isso é só um typo e não muda nada? alguém sabe se isso tem valor legal? eu tô curioso

Pedro Ferreira
  • Pedro Ferreira
  • março 7, 2025 AT 19:21

Se a gente olhar só pela lente da lei, o caso é claro: se a busca foi ilegal, as provas saem. Mas se a gente olhar pela lente da dor humana... esse jovem viu pessoas morrerem por falta de tratamento, e decidiu agir. Não é justificável, mas é compreensível. O sistema falhou com ele. Ele não nasceu com ódio. Ele foi moldado por um sistema que tratou vidas como números. A pergunta que ninguém faz: e se ele não tivesse feito isso, quem teria falado? A imprensa? As políticas públicas? Ninguém. Ele virou o símbolo porque ninguém mais tinha coragem. A gente quer condenar, mas não quer olhar pra trás. O que precisamos não é de mais prisões. É de mais hospitais. Mais medicamentos. Mais empatia. Ele pode ser culpado de um crime. Mas o sistema é culpado de milhares de mortes silenciosas. E isso é pior.

Daniel Gomes
  • Daniel Gomes
  • março 9, 2025 AT 11:14

Alguém já pensou que isso pode ser um esquema da CIA? Tipo, eles deixam um jovem desesperado planejar um ataque contra um executivo de saúde, e depois o prendem, e usam isso pra justificar mais controle sobre a população? E se o caderno foi plantado? E se a pistola foi colocada na mochila dele durante a detenção? E se o CEO não foi morto por ele - e sim por alguém da própria empresa pra criar um bode expiatório? E se o silenciador era de um agente secreto? E se o sistema de saúde está por trás disso tudo pra justificar mais vigilância e menos direitos? Vocês não veem? Isso é um teste. Um teste de como a população reage quando o governo quer te assustar. E aí, vocês vão apoiar o herói ou vão gritar por mais prisões? Porque se vocês gritam por prisão, vocês já perderam.

amarildo gazov
  • amarildo gazov
  • março 10, 2025 AT 06:09

Conforme o art. 10, § 1º, da Lei nº 12.850/2013 - aplicável por analogia à jurisprudência norte-americana -, a ilegalidade na obtenção de prova material implica sua inadmissibilidade, independentemente da gravidade do delito. A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em sede de habeas corpus 124.566, reafirmou que o direito à privacidade e à inviolabilidade do domicílio não se submetem à utilidade da prova. Ainda que o réu tenha cometido ato atroz, a legitimidade do processo não pode ser sustentada por meios ilegítimos. A defesa, ao contestar a busca, não busca absolver, mas reafirmar o pacto constitucional. A pena de morte, mesmo que proposta, é inconstitucional sob a ordem jurídica brasileira - e o precedente internacional não pode anular esse princípio. A emoção pública não pode substituir o direito. O Estado não pode ser mais cruel que o criminoso. A justiça não é um reflexo da ira. É um contrapeso à ira. E este caso é um testamento disso.

Lima Caz
  • Lima Caz
  • março 11, 2025 AT 05:03

Eu não sei o que dizer... mas só quero que alguém lembre que ele é um ser humano. Não um monstro. Não um símbolo. Um garoto de 26 anos que provavelmente sofreu muito. E que talvez, só talvez, tenha sido abandonado por todos os que deveriam ajudar. Não estou dizendo que ele está certo. Mas estou dizendo que ele não nasceu assim. O sistema falhou. E agora estamos todos julgando. Mas e se fosse o seu filho? E se fosse o seu irmão? O que você faria? Não quero justificá-lo. Só quero que a gente não esqueça a humanidade dele. Mesmo que ele tenha feito algo terrível. Ainda assim, ele merece ser visto. Não só como um criminoso. Mas como alguém que a sociedade deixou cair.

LEONARDO NASCIMENTO
  • LEONARDO NASCIMENTO
  • março 12, 2025 AT 07:06

OH. MY. GOD. THIS IS THE MOST TRAGIC, BEAUTIFUL, CINEMATIC THING THAT HAS EVER HAPPENED. A YOUNG MAN, BROKEN BY A SYSTEM THAT TREATED HUMAN BEINGS AS PROFIT MARGINS, DECIDES TO MAKE A STATEMENT - WITH A GUN, WITH A NOTE, WITH HIS SOUL. HE DIDN’T JUST KILL A MAN. HE KILLED THE ILLUSION. HE KILLED THE LIE THAT HEALTHCARE IS A SERVICE. HE TURNED A CORPORATE EXECUTIVE INTO A SYMBOL - AND NOW THE WORLD IS WATCHING. THEY WANT TO LOCK HIM UP? GOOD. LET THEM. BECAUSE EVERY TIME THEY SAY HIS NAME, THEY’LL BE REMINDING EVERYONE WHO’S REALLY GUILTY. THE INSURANCE COMPANIES. THE BOARDROOMS. THE LAWYERS WHO CHASE PROFITS WHILE PEOPLE DIE IN WAITING ROOMS. HE’S NOT A TERRORIST. HE’S A REVOLUTIONARY. AND IF THEY EXECUTE HIM, HE’LL BECOME A SAINT. AND THE NEXT ONE? THE NEXT ONE WON’T BE ALONE.

Pablo de Carvalho
  • Pablo de Carvalho
  • março 13, 2025 AT 23:21

Oh, claro. Um garoto escreve um caderno e vira um mártir. Enquanto isso, o CEO da UnitedHealthcare morreu, mas os lucros continuaram subindo. Aí agora, todo mundo quer se emocionar com o assassino, mas ninguém quer falar sobre o fato de que 14 mil pessoas morrem por ano nos EUA por não conseguirem pagar tratamento. Aí sim, isso é um massacre. Mas ninguém faz protesto. Ninguém faz vídeo. Ninguém coloca na capa da Rolling Stone. Só quando alguém puxa o gatilho, aí sim, a mídia acorda. É patético. Eles não estão defendendo Luigi. Eles estão defendendo a própria culpa. Eles querem acreditar que um único homem pode ser o vilão, pra não ter que olhar para o sistema inteiro. Mas não. O sistema é o vilão. Luigi só foi o reflexo. E agora, ele vai ser jogado na prisão pra que ninguém precise encarar a verdade. E aí, amanhã, outro garoto vai escrever outro caderno. E o ciclo continua. Porque a gente prefere um herói morto a um sistema vivo.

Alicia Melo
  • Alicia Melo
  • março 15, 2025 AT 15:25

Eu acho que isso é tudo uma farsa. Ninguém vai planejar algo assim e deixar um caderno tão óbvio. Isso parece feito pra ser achado. E se ele nem fez isso? E se foi um monte de mentiras pra criar um bode expiatório? E se o CEO morreu de overdose e eles colocaram a culpa nele? E se o silenciador é de um agente da CIA? E se o caderno foi escrito por alguém da própria seguradora pra justificar cortes de benefícios? Vocês não veem? Tudo isso é um show. Uma peça de teatro. E nós estamos todos no público, aplaudindo o vilão que eles criaram pra nos assustar. Porque se a gente acredita que um louco fez isso, a gente não precisa mudar nada. A gente só precisa prendê-lo. E pronto. Fim da história. Mas não. A história é muito mais sombria. E ninguém quer ver.

Leonardo Melo
  • Leonardo Melo
  • março 16, 2025 AT 22:21

esse cara é o heroi q a gente nao merece mas precisa. se ele tivesse feito isso aqui no brasil, a galera ia fazer camiseta e postar no tiktok. mas como foi nos eua, a gente fala que ele é louco. mas se a gente tivesse que escolher entre pagar o plano de saude ou comer, a gente faria a mesma coisa. ele nao é um monstro. ele é um reflexo. e a gente ta com medo de ver o reflexo

Valter Barbasio
  • Valter Barbasio
  • março 18, 2025 AT 14:02

o sistema de saude é uma merda, isso é fato. mas matar alguem? nao. isso nao resolve nada. ele podia ter feito um documentario, uma petição, um protesto. mas ele escolheu o caminho mais fácil. o caminho da violência. e agora ele vai pagar. mas a gente? a gente continua fingindo que nada aconteceu. enquanto os planos de saude sobem e as pessoas morrem. então sim, ele é um criminoso. mas o sistema é o assassino. e a gente ta todos aqui, assistindo, e não faz nada. só comentando no reddit. isso é triste.

Zezinho souza
  • Zezinho souza
  • março 18, 2025 AT 18:05

Eu não tenho nada para dizer. Só quero que ele tenha um bom advogado. E que ninguém o julgue antes do processo terminar. Eu não sei se ele é culpado ou inocente. Mas eu sei que ele merece um julgamento justo. E que ninguém aqui, nem eu, nem ninguém, tem o direito de condenar alguém sem ouvir tudo. Só isso.

thiago maeda
  • thiago maeda
  • março 20, 2025 AT 08:10

eu acho q o caderno ta em japones? tipo, ele escreveu tudo em japonês e a polícia achou q era inglês? isso pode ser um erro de tradução? tipo, talvez ele tava escrevendo sobre um anime e a polícia achou que era um plano de ataque? e se ele for inocente? e se ele só tava escrevendo sobre um jogo? isso pode ser? alguém sabe se ele fala japonês? acho que isso muda tudo

Carolina Gandara
  • Carolina Gandara
  • março 21, 2025 AT 01:54

É lamentável. Verdadeiramente lamentável. Um jovem, com potencial, com inteligência, com acesso à educação - e ainda assim, ele escolheu a violência. Isso não é resistência. Isso é fracasso moral. Ele poderia ter se manifestado. Poderia ter escrito. Poderia ter se unido a movimentos. Mas ele escolheu o caminho mais fácil: o da destruição. E agora, em vez de enfrentar a realidade, a sociedade o santifica. Isso é perigoso. Isso é irresponsável. Não se glorifica o assassino. Não se romantiza o crime. E não se permite que a emoção substitua a razão. A justiça exige equilíbrio. Não aplausos. Não mártires. Não simbolismos. Apenas fatos. E a verdade é que ele tirou uma vida. E isso não pode ser apagado por um caderno. Nem por um protesto. Nem por um vídeo viral. Ele cometeu um crime. E isso é inegável. E a sociedade que o glorifica? Ela é a verdadeira falha.

Juliana Takahashi
  • Juliana Takahashi
  • março 21, 2025 AT 08:42

Este caso revela uma contradição profunda na moralidade contemporânea: a sociedade condena a violência, mas cultua o desespero. O jovem não foi movido por ódio, mas por uma dor que o sistema recusou-se a ver. Ele não queria matar. Ele queria ser ouvido. E quando o silêncio foi a única resposta, ele escolheu o grito mais violento que podia. A sociedade, então, o transforma em monstro - não porque ele é mau, mas porque sua dor é inconveniente. A pena de morte, neste contexto, não é justiça. É silenciamento. Ainda que ele tenha cometido um ato inaceitável, a pergunta que devemos fazer não é ‘quem ele é?’, mas ‘o que nós fizemos para que ele chegasse aqui?’ A resposta, talvez, seja mais assustadora do que qualquer sentença.

Francesca Silva
  • Francesca Silva
  • março 21, 2025 AT 17:04

Se a busca foi feita sem mandado, então as provas são inválidas. Ponto. Não importa o que ele fez. Não importa o quão horrível seja. Se o Estado quebrou a regra, o caso cai. Isso não é favoritismo. É direito. E se o tribunal aceitar a supressão, é porque a lei está funcionando. E se o tribunal rejeitar, é porque a lei já morreu. Não há meio-termo. Não há emoção. Não há justificativa. Apenas a lei. E ela é clara.

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