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Hugo Motta nega acordo com oposição sobre anistia e foro privilegiado após ocupação na Câmara

Hugo Motta nega acordo com oposição sobre anistia e foro privilegiado após ocupação na Câmara
Por marcus williford 9 ago 2025

Oposição pressiona, Motta reage e clima na Câmara esquenta

Nem bastidor agitado, nem negociação silenciosa. Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, deixou bem claro nesta quinta-feira que não fechou nenhum acordo com parlamentares oposicionistas para votar projetos polêmicos, como o da anistia ou o fim do foro privilegiado, em troca do fim da ocupação da Mesa Diretora. A tensão dominou o Congresso nas últimas 48 horas, depois que deputados de oposição decidiram protestar contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro ocupando o espaço destinado à presidência da Casa.

O episódio virou assunto principal em Brasília. Deputados contrários ao governo iniciaram o protesto ainda na terça-feira, de olho em pressionar Motta a colocar em votação pautas que carregam consigo desde a campanha — e que, segundo eles, eram compromisso pessoal do presidente da Câmara. "A presidência da Câmara é inegociável", disse Motta já cedo, cravando que não haveria concessão e nem tratativas obscuras nos bastidores. Segundo ele, sua responsabilidade é zelar pela instituição, não atender a pressões com trocas políticas pontuais.

A oposição, liderada por aliados do ex-presidente Bolsonaro, não arredou pé tão fácil. Só aceitaram desocupar a Mesa após horas de negociação e mediação de Arthur Lira, ex-presidente da Casa. Lira precisou intervir pedindo bom senso dos deputados e convencendo a bancada bolsonarista a recuar sem que nenhum projeto fosse pautado em troca. O clima ali foi de desgaste, olhos atentos de várias frentes partidárias e trocas duras de acusações nos corredores.

Presidência não cedeu e promete reação

Presidência não cedeu e promete reação

Mesmo depois do fim do protesto, a temperatura continuou alta. Motta afirmou aos jornalistas que vai tomar medidas contra quem resistiu em abandonar o espaço da presidência, mesmo após o acordo. Nos bastidores, há discussão sobre punições e possível encaminhamento ao Conselho de Ética contra os deputados mais combativos desse grupo. A ideia é mostrar que a presidência não aceita chantagem nem invasões ao rito da Casa.

Nos últimos anos, a Câmara dos Deputados já foi palco de muitos embates e protestos. Mas a ocupação desse tipo, envolvendo pautas como a prerrogativa de foro privilegiado e projetos de anistia que impactam diretamente parlamentares aliados de Bolsonaro, colocou a Casa em alerta máximo. O entendimento de Motta é que ceder às pressões abriria brecha perigosa na relação entre presidência e bancada. Ele seguiu também negando qualquer promessa de votar pautas polêmicas na sequência.

A oposição, por sua vez, insiste publicamente que Motta teria acenado à possibilidade de pautar essas medidas, o que ajudou a acalmar parte da base mais radical. Nos corredores, aliados de Motta reforçam que o esforço foi só para tirar o Congresso do impasse e retomar as votações normalmente — sem atender exigências. Do lado do governo, o sinal é de que há apoio à postura mais rígida do presidente da Casa, demonstrando que a instituição não se curva a pressões organizadas do plenário.

O episódio reacendeu o debate sobre o poder da presidência da Câmara e o quanto a pressão de grupos parlamentares pode ou não influenciar as pautas legislativas prioritárias do país. Para quem vive o dia a dia político, ficou claro que Motta busca marcar território e não aceitar ser refém de disputa política, principalmente quando o assunto envolve temas tão sensíveis e ligados à polarização recente no Brasil.

Tags: Hugo Motta oposição Câmara dos Deputados ocupação
  • agosto 9, 2025
  • marcus williford
  • 19 Comentários
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RESPOSTAS

Murilo Zago
  • Murilo Zago
  • agosto 11, 2025 AT 00:01

Isso aqui tá virando circo, mas o Motta tá certo: presidência não é mercadinho pra trocar voto por paz. Se quer pauta, vai pro plenário e debate, não ocupa mesa.

Eletícia Podolak
  • Eletícia Podolak
  • agosto 11, 2025 AT 17:22

nem sei mais pra quem torcer... eles ocupam, ele ameaça punir, e no fim ninguem ganha nada soh perde tempo. eu so queria q votassem algo q realmente importa, tipo saude ou educacao

Ronaldo Pereira
  • Ronaldo Pereira
  • agosto 12, 2025 AT 15:39

sera que o Motta ta sendo coerente ou so ta fazendo show pra galeria? pq se ele nao fez acordo, pq o Lira teve q vir salvar a situacao? isso nao faz sentido.

Pedro Ferreira
  • Pedro Ferreira
  • agosto 12, 2025 AT 20:24

Tem algo mais profundo aqui. A presidência da Câmara não é só um cargo, é um símbolo da ordem institucional. Quando se invade um espaço assim, mesmo que por motivação política, está se desafiando o próprio funcionamento da democracia representativa. Não é sobre Bolsonaro, é sobre regras. E regras precisam ser respeitadas, mesmo quando dói.

Graciele Duarte
  • Graciele Duarte
  • agosto 13, 2025 AT 12:02

Eu não aguento mais essa violência simbólica... O que eles fizeram foi um ato de terrorismo institucional... E agora o Motta vai punir? Mas e os que mandaram? E os que financiaram? Ninguém vai atrás deles... Só os pobres deputados que fizeram o que foi pedido...

Daniel Gomes
  • Daniel Gomes
  • agosto 15, 2025 AT 07:20

TÁ TUDO PREPARADO... O Motta é só um fantoche. O Lira já tinha combinado tudo com o grupo do PSDB e o MDB pra desmoralizar o bolsonarismo. A ocupação foi um esquema pra criar um vilão e depois salvar a cena. A mídia já tá preparando o discurso: 'democracia salva'. Mas ninguém fala que o foro e a anistia são direitos constitucionais!

amarildo gazov
  • amarildo gazov
  • agosto 15, 2025 AT 07:50

A conduta dos parlamentares que ocuparam a Mesa Diretora constitui, sem sombra de dúvidas, uma violação formal e substantiva do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, bem como um desrespeito institucional inaceitável à soberania do Poder Legislativo. A presidência, por sua vez, demonstrou maturidade e fidelidade ao ordenamento jurídico ao recusar-se a negociar sob coação.

Lima Caz
  • Lima Caz
  • agosto 16, 2025 AT 12:29

Eu acho que todo mundo tá com medo de falar a verdade. Ninguém quer ser acusado de ser contra a democracia, mas também ninguém quer ser visto como quem apoia invasões. Talvez o mais justo seja deixar tudo pra votação, sem pressão, sem chantagem. Só assim a gente aprende a conviver mesmo com o que não gosta.

LEONARDO NASCIMENTO
  • LEONARDO NASCIMENTO
  • agosto 17, 2025 AT 19:12

Ah, claro, mais um herói da instituição. O Motta é o novo D. Pedro I, defendendo a ordem contra os bárbaros da democracia. Mas será que ele esqueceu que a Câmara foi feita pra ser palco de conflito? Que o povo não votou nele pra ser um guardião de protocolos, mas pra ser o canal das vozes que ninguém quer ouvir? Ele quer ser juiz, mas é só um presidente de assembleia. E juiz não se impõe com ameaças, se impõe com justiça.

Pablo de Carvalho
  • Pablo de Carvalho
  • agosto 18, 2025 AT 16:06

O foro privilegiado é um privilégio de criminosos. A anistia é um perdão para corruptos. Mas o povo não quer isso. O que Motta fez foi o mínimo: não vendeu a alma da instituição por umas horas de paz. E se os deputados querem votar, que se candidatem de novo. Porque quem ocupa mesa pra forçar votação não é ativista, é um golpista disfarçado de herói.

Alicia Melo
  • Alicia Melo
  • agosto 20, 2025 AT 12:44

E se o Motta tivesse aceitado a pauta? Será que vocês não diriam que ele cedeu à chantagem? Mas como é que ele não cedeu? Se o Lira apareceu e resolveu, então ele cedeu. O que é isso? A verdade é que ninguém sabe o que aconteceu nos bastidores, e todos estão inventando narrativas pra se sentir melhor.

Leonardo Melo
  • Leonardo Melo
  • agosto 22, 2025 AT 01:00

vai daora q o motta n cedeu, mas o povo ta cansado de tanta politicagem. eu quero é q votem algo q mude a vida da gente, tipo conta de luz ou transporte. isso aqui é só teatro pro instagram

Valter Barbasio
  • Valter Barbasio
  • agosto 23, 2025 AT 15:56

Se a presidência não cede, então que abra a pauta e vote tudo. Mas não fica só no discurso. Se é pra ser institucional, seja. Se é pra ser político, seja. Mas não faz esse jogo de esconde-esconde com a verdade. A gente não é burro. A gente vê quando o discurso é só para não ser chamado de traidor.

Zezinho souza
  • Zezinho souza
  • agosto 25, 2025 AT 07:39

Eu acho que a melhor saída foi a mediação. Ninguém ganhou, mas ninguém perdeu tanto. O importante é que a Casa voltou a funcionar. Acho que a gente precisa de mais Liras e menos Mottas rígidos.

thiago maeda
  • thiago maeda
  • agosto 25, 2025 AT 14:43

aqui no nordeste a gente diz que quem briga na casa de outrem, perde a casa. a mesa é da casa, não é do protesto. mas tambem nao pode ser um trono. o que o motta fez foi equilibrado, mesmo q pareça duro.

Carolina Gandara
  • Carolina Gandara
  • agosto 26, 2025 AT 06:50

Essa postura de Motta é um exemplo clássico de autoritarismo institucional disfarçado de legalismo. A democracia não é um jogo de regras rígidas, é um espaço de conflito. Quando se reprime a manifestação política, mesmo que inusitada, está-se alimentando o autoritarismo. O povo não votou em Motta para ser um guardião de protocolos, mas para que a voz da maioria fosse ouvida.

Juliana Takahashi
  • Juliana Takahashi
  • agosto 27, 2025 AT 07:56

A instituição não é um objeto, é um organismo vivo. Quando se ameaça punir manifestações, mesmo as desordenadas, está-se negando a própria natureza democrática do debate. A presidência deve conduzir, não reprimir. A anistia e o foro são temas legítimos. Negociar não é corrupção, é política. O que está em jogo não é a ordem, mas a legitimidade.

Francesca Silva
  • Francesca Silva
  • agosto 27, 2025 AT 19:51

Não há dúvida de que a ocupação foi inapropriada... Mas também não há dúvida de que a ausência de diálogo institucional criou esse vácuo... E agora, ao invés de abrir o diálogo, Motta quer punir... Isso só alimenta o ciclo...

Mateus Lopes
  • Mateus Lopes
  • agosto 27, 2025 AT 22:44

Aqui vai a verdade que ninguém quer dizer: o Motta não é herói nem vilão. Ele é um político que sabe que se ceder, perde o apoio do seu lado. Se não ceder, perde o da oposição. Ele escolheu o lado que mantém seu poder. E isso não é ética, é estratégia. O povo quer mudança. Mas a mudança só vem quando a gente deixa de olhar para os heróis e começa a olhar para o sistema que os cria.

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