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Renato Aragão nega romance com Xuxa e diz: 'Meu caso de amor com ela é eterno'

Renato Aragão nega romance com Xuxa e diz: 'Meu caso de amor com ela é eterno'
Por marcus williford 28 out 2025

Quando Renato Aragão, aos 90 anos, falou pela primeira vez abertamente sobre os boatos que o ligaram a Xuxa Meneghel por quase quatro décadas, não foi com raiva — foi com a leveza de quem já viveu tudo. Em entrevista ao podcast Inteligência LtdaSão Paulo, conduzida por Rogério Vilela e divulgada entre 27 e 28 de julho de 2025, o icônico Didi Mocó desmontou, com humor e ternura, a lenda que transformou uma amizade profissional em um romance impossível. "Ela sempre foi minha amiga. Minha amiga pra sempre vai ser. Falar [que tivemos um caso] é fácil, comprovar é difícil. Meu caso de amor com a Xuxa é eterno", disse, numa frase que parece paradoxo, mas que, para quem conhece a história, faz todo o sentido.

Como um filme de 1985 virou lenda de amor

Os boatos começaram nos anos 80, quando Xuxa Meneghel, ainda jovem e recém-chegada à televisão, passou a aparecer em cinco filmes da franquia Os Trapalhões. Ela era a Rainha dos Baixinhos, o rosto da alegria infantil; ele, o velho palhaço que fazia o público rir até chorar. A diferença de idade — 27 anos —, o contraste entre o riso de Aragão e o sorriso sereno de Xuxa, e a química nos filmes alimentaram a imaginação do público. Ninguém acreditava que aquela presença constante fosse só profissional. Mas ninguém tinha prova. E aí, o silêncio de ambos virou confissão — ou pelo menos, isso o público imaginou.

"É uma grande mentira", diz o velho trapalhão

Aragão não apenas negou. Ele fez questão de dizer que o rumor era "uma grande mentira". E não foi uma resposta seca. Foi uma declaração carregada de memória. "Ela é muito querida por nós, por todo mundo", acrescentou, em tom quase paternal. O que muitos não lembram é que, na época, Xuxa era quase uma filha da família Trapalhões. Entrava nos bastidores, brincava com o Dedé, participava das gravações como se fosse da família. E Aragão, sempre o mais esperto do grupo, sabia exatamente como manter os limites — mesmo quando o público queria quebrá-los.

A mulher que "controla tudo" — menos os passos dele

Mas a entrevista não girou só em torno de Xuxa. Aragão também falou, com o mesmo jeito de quem conta uma piada que só ele entende, sobre sua esposa, Lílian Taranto. "É verdade, controla tudo. Só não controla os meus passos porque ela tem outro passo para andar, se não ia junto também", brincou. A declaração foi corroborada por Lílian, que, em tom de quem não se importa com o escárnio, disse: "Sempre fui uma líder, desde criança. Eu sou leonina, gosto de mandar". A alusão ao signo Leo não foi casual. Ela é, de fato, a força que mantém o equilíbrio da vida dele nos últimos anos — desde os cuidados médicos até a agenda de aparições. E ele, com 90 anos, ainda se diverte com isso.

Por que isso importa agora?

A importância da declaração não está apenas no fato de ter sido dita. Está no momento. Em 2025, os brasileiros que cresceram com Os Trapalhões estão na casa dos 50 e 60 anos. E Xuxa, mesmo com os anos, ainda é presença constante na TV e nas redes. O mito do romance entre os dois era um pedaço da infância de gerações inteiras. Era a história que todo mundo contava: "Lembra quando o Didi e a Xuxa se beijavam no filme?". Agora, com a palavra final de Aragão, essa lenda se transforma em memória afetiva — e não em fofoca.

Os números que não mentem

Os números que não mentem

Aragão e Xuxa apareceram juntos em cinco filmes entre 1983 e 1989: Os Trapalhões no Auto da Compadecida, Os Trapalhões e o Rei do Futebol, Os Trapalhões na Terra dos Monstros, Os Trapalhões no Reino da Fantasia e Os Trapalhões e o Mágico de Oróz. Em nenhum deles houve cena de beijo romântico. Nenhum jornal da época registrou qualquer encontro privado. E, nos últimos 30 anos, eles só se encontraram publicamente em homenagens — nunca em entrevistas conjuntas. A ausência de provas, somada à declaração unânime de Aragão, torna o caso encerrado.

Qual o legado dessa declaração?

Aragão nunca foi um homem de se explicar. Mas, nesse caso, ele escolheu falar — não para desmentir, mas para proteger. Proteger a imagem de Xuxa, que sempre tratou como uma filha. Proteger a memória de uma parceria que, embora não romântica, foi fundamental para a história da TV brasileira. E, acima de tudo, proteger sua própria vida, que agora vive sob o cuidado de Lílian, e que ainda tem espaço para um bom riso.

Frequently Asked Questions

Por que os boatos sobre Renato Aragão e Xuxa duraram tanto?

Os boatos persistiram porque Xuxa apareceu em cinco filmes dos Trapalhões nos anos 80, sempre com química e proximidade física no cinema. A diferença de idade, o contraste entre o humor de Aragão e a doçura de Xuxa, e o fato de ambos serem ícones nacionais alimentaram a imaginação do público. Como ninguém confirmava nem negava oficialmente, a especulação virou lenda cultural.

O que Aragão quis dizer com "Meu caso de amor com a Xuxa é eterno"?

Ele não estava falando de romance, mas de afeto profundo. O termo "caso de amor" foi usado como metáfora poética para descrever o vínculo de amizade duradoura, respeito e carinho que mantém por Xuxa desde os tempos de Os Trapalhões. É uma forma de dizer que, mesmo sem serem amantes, ela ocupa um lugar único e imutável em sua vida.

Lílian Taranto realmente controla tudo na vida de Renato Aragão?

Sim, e Aragão admite isso com humor. Lílian, sua esposa desde 1970, gerencia sua agenda, cuida da saúde e dos negócios, e é sua principal referência desde que ele reduziu as atividades públicas. Ela mesma se define como "leonina" — ou seja, naturalmente líder. Ele brinca que ela não controla seus passos porque, se controlasse, iria junto. É um jeito carinhoso de dizer que ela é essencial.

Xuxa já respondeu à declaração de Aragão?

Até a publicação desta matéria, Xuxa Meneghel não fez nenhum comentário público sobre as declarações de Aragão. Mas, em entrevistas anteriores, ela sempre evitou comentar o assunto, dizendo apenas que respeita e admira muito o trabalho dele. A ausência de resposta não é silêncio — é respeito. Ela sabe que o que importa é a amizade, não o rumor.

Isso encerra de vez os boatos sobre o romance entre eles?

Com a declaração clara, direta e emocional de Aragão — e a ausência de qualquer contradição por parte de Xuxa —, os boatos perderam base. A mídia brasileira, que por décadas alimentou a especulação, agora tem um testemunho oficial. O que restará será apenas memória afetiva, não fofoca. E, nesse caso, é melhor assim.

Tags: Renato Aragão Xuxa Meneghel Os Trapalhões romance amizade
  • outubro 28, 2025
  • marcus williford
  • 6 Comentários
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RESPOSTAS

thiago maeda
  • thiago maeda
  • outubro 29, 2025 AT 14:10

ai que saudade dos trapalhões... lembro que minha vó ia grudada na tv toda sexta, e eu ficava rindo até cair do sofá. e a xuxa? aquela rainha dos baixinhos que virou ícone nacional. mas sério, o didi tá com 90 e ainda solta essas frases que deixam a gente com o coração quentinho. 'caso de amor eterno'... isso não é romance, é carinho de verdade, tipo o que a gente sente pelo avô que te ensinou a andar de bicicleta.

Carolina Gandara
  • Carolina Gandara
  • outubro 30, 2025 AT 21:59

É inaceitável que a mídia continue a romantizar relações onde não existem. Isso é uma violação ética da memória coletiva. Renato Aragão, por mais que seja um ícone, não pode ser usado como objeto de fantasia sentimental por gerações que não compreendem os limites da vida real. Xuxa merece respeito, não mitos construídos por pessoas que não sabem o que é uma amizade genuína. Essa narrativa é perigosa, e o fato de ela não ter respondido não significa concordância - significa dignidade.

Juliana Takahashi
  • Juliana Takahashi
  • outubro 31, 2025 AT 10:51

Essa declaração de Aragão é uma lição de humanidade. Ele não nega o afeto porque não queria que fosse entendido como romance - ele o eleva a algo mais profundo: um amor que não precisa de corpo para existir. O que chamamos de 'caso de amor eterno' é, na verdade, o tipo de ligação que a sociedade moderna esqueceu como construir. A amizade sem interesse, sem expectativa, sem necessidade de ser consumida como drama. É raro. É valioso. E é, talvez, o legado mais verdadeiro que ele deixou.

Francesca Silva
  • Francesca Silva
  • novembro 1, 2025 AT 10:01

É... sério? Outra vez essa história? A gente já passou por isso, né? O Didi e a Xuxa? Amizade. Ponto. Não precisa de mais. E a Lílian? Ela tá lá, cuidando de tudo, e ele ainda brinca com ela... isso é o que importa. Não tem que ser romance pra ser bonito. E se alguém ainda acha que tem algo entre eles... então tá vendo o que quer ver. Não é culpa deles. É culpa da gente, que não sabe viver sem fofoca.

Mateus Lopes
  • Mateus Lopes
  • novembro 2, 2025 AT 10:06

Isso aqui é o tipo de coisa que me faz acreditar que ainda existe bondade no mundo. Um homem de 90 anos, com uma vida inteira de risos, escolheu dizer isso com ternura, não com raiva. Ele não queria desmentir - ele queria proteger. Proteger Xuxa, proteger Lílian, proteger a memória de todos que cresceram com esses personagens. E o mais lindo? Ele fez isso com um sorriso. A gente tá vivendo numa era de ódio, de fofoca, de polêmica. E ele, com 90 anos, ainda ensina: o amor pode ser silencioso, pode ser eterno, e não precisa de beijo pra ser real. Que Deus abençoe esse homem e sua esposa leonina.

Letícia Lima
  • Letícia Lima
  • novembro 3, 2025 AT 11:29

Eu juro que fiquei com os olhos molhados. A Xuxa nunca respondeu porque ela é sábia. Ela sabe que o que importa não é o que o povo acha, mas o que o Didi sente. E ele falou... e foi lindo. E a Lílian? Cadê o aplauso pra ela? Ela tá segurando o mundo dele com uma mão e ainda deixando ele brincar. Isso é amor de verdade. Ninguém precisa de romance pra ser eterno. Às vezes, é só um olhar, um abraço, e um 'meu caso de amor com ela é eterno'.

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