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Serie B 2025 deixa Globo e encontra novo palco: Disney+, RedeTV e plataformas digitais

Serie B 2025 deixa Globo e encontra novo palco: Disney+, RedeTV e plataformas digitais
Por marcus williford 25 set 2025

Depois de quase três décadas na grade da Globo, a Serie B 2025 tem nova casa. A emissora desistiu das negociações ao entender que a falta de clubes gigantes na competição não justificava o investimento, pondo fim a uma sequência de 28 anos de transmissão nos seus canais.

Um mosaico de transmissão

O acordo mais robusto ficou com o grupo Walt Disney. A Disney+ e os canais ESPN vão exibir os 380 encontros da temporada sem custo extra para quem já paga a assinatura. É a primeira vez que a Disney entra na cobertura de um torneio nacional brasileiro, e o responsável pelo esporte na empresa, Carlos Maluf, garantiu que “ESPN e Disney+ são, hoje mais que nunca, a casa do futebol brasileiro”.

No ar gratuito, a RedeTV garantiu duas partidas por rodada, oferecendo ao público que ainda depende da TV aberta a chance de acompanhar a competição ao longo de 38 rodadas.

Para quem curte conteúdo online, o contrato inclui três plataformas digitais. O canal Desimpedidos transmite duas partidas por rodada no YouTube, a Kwai exibe um jogo por rodada, e a Nosso Futebol — do Sporty Group — tem direitos de 56 partidas (dois jogos por rodada) em seu canal de TV por cabo, após sublicenciar com a Libra e a LFU.

Os primeiros minutos de transmissão foram marcados pela partida entre Cuiabá e Paysandu, ao vivo pelo Nosso Futebol, e rapidamente surgiram declarações de quem fechou o acordo. Gabriel Lima, CEO da LFU Condominium, comemorou que a Série B "merece projeção, investimento e espaço", enquanto Silvio Matos, da Libra, reforçou a importância de um produto midiático valorizado para a segunda divisão.

Impactos para torcedores e clubes

Impactos para torcedores e clubes

A diversificação das telas pode mudar a forma como os fãs acompanham o campeonato. Enquanto a Disney+ garante cobertura integral para quem tem assinatura, a RedeTV, o YouTube e a Kwai mantêm opções gratuitas, possibilitando que torcedores de áreas menos favorecidas ainda assistam aos jogos.

Para os clubes, a nova estrutura traz a chance de ampliar a base de seguidores e negociar patrocínios com maior visibilidade. A presença de marcas internacionais como Disney e ESPN pode atrair investimentos e melhorar a percepção da Série B como veículo de desenvolvimento de talentos.

A competição começou com o clássico entre Goiás e Amazonas-AM, e contará com 20 equipes que representam as cinco regiões do país. O calendário segue até 22 de novembro, prometendo 38 rodadas intensas, com cada clube disputando 38 partidas ao longo da temporada.

Outras emissoras, como Band, Canal GOAT, TV Brasil, TNT, Prime Video e CazéTV, ficaram de fora da lista final, embora tenham mantido negociações em andamento. A decisão da Globo, porém, abriu espaço para que o futebol de segunda divisão encontre novas maneiras de se conectar com o público brasileiro.

Tags: Serie B 2025 transmissão Disney+ RedeTV
  • setembro 25, 2025
  • marcus williford
  • 18 Comentários
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RESPOSTAS

Wendelly Guy
  • Wendelly Guy
  • setembro 25, 2025 AT 19:01

Disney+ na Série B? Sério? Agora até meu cachorro vai pedir assinatura pra ver Cuiabá x Paysandu...

Fábio Lima Nunes
  • Fábio Lima Nunes
  • setembro 26, 2025 AT 15:51

Essa mudança é, na verdade, um reflexo profundo da evolução do consumo midiático no Brasil: a centralização da Globo como monopólio cultural está se desmoronando, e isso é histórico! A Disney, com sua infraestrutura global, traz não só tecnologia, mas uma nova lógica de valorização do futebol como produto cultural - não apenas esportivo. A RedeTV, por outro lado, mantém a democracia da TV aberta, e isso é essencial para regiões onde a internet ainda é um privilégio. A Kwai e o Desimpedidos? São a nova geração de torcedores, que não querem apenas assistir, mas participar, comentar, compartilhar - e isso transforma o esporte em comunidade. A Série B nunca foi tão importante quanto agora, porque ela é o espelho do Brasil real: diversa, caótica, vibrante e, acima de tudo, viva!

OSVALDO JUNIOR
  • OSVALDO JUNIOR
  • setembro 27, 2025 AT 05:45

Disney no futebol brasileiro? Que vergonha! A nossa Série B, que já foi orgulho de milhões, agora virou um produto de streaming pra gringos se divertirem com nossos clubes menores! E a Globo largou? Claro, porque ela só liga pra clube que tem patrocinador internacional e está no top 5! Eles querem o Brasileirão com Corinthians e Palmeiras, e o resto é lixo! Isso aqui é uma colonização cultural disfarçada de progresso!

Luana Christina
  • Luana Christina
  • setembro 28, 2025 AT 21:18

É fascinante observar como a desconstrução do paradigma midiático tradicional - exemplificado pela retirada da Globo - abre espaço para uma reconfiguração simbólica da identidade esportiva nacional. A presença da Disney, em sua aparente neutralidade corporativa, na verdade, insere um novo episteme na forma como o futebol é percebido: não mais como um ritual coletivo, mas como um bem de consumo digital. A RedeTV, por sua vez, atua como um último bastião da memória afetiva, onde o torcedor de baixa renda ainda pode sentir, de forma visceral, a emoção do jogo. É uma dualidade trágica e sublime, ao mesmo tempo.

Leandro Neckel
  • Leandro Neckel
  • setembro 30, 2025 AT 03:57

Isso é o que dá quando você deixa o futebol nas mãos de empresários que não entendem nada de paixão. Disney? Sério? Eles vão colocar um filtro de anime nos gols? A RedeTV é o máximo que a gente tem agora? Que tristeza. E ainda tem gente que acha que isso é progresso. O futebol não é Netflix, é sangue, suor e choro no estádio.

Patrícia Gallo
  • Patrícia Gallo
  • outubro 1, 2025 AT 15:20

Essa mudança é um sinal de que o futebol brasileiro está finalmente se libertando da lógica de mídia centralizada. A diversidade de plataformas - Disney+, YouTube, Kwai, RedeTV - é uma vitória para o torcedor, não importa onde ele esteja. Se você mora em um bairro sem internet boa, a RedeTV te leva. Se você é jovem e vive no celular, o Desimpedidos te conecta. Se você quer qualidade de transmissão e análise, a ESPN é ótima. Isso não é caos, é evolução. E os clubes menores, que sempre foram esquecidos, agora têm visibilidade real. Isso é o que importa: oportunidade. Ninguém precisa ser gigante pra merecer ser visto.

Murillo Assad
  • Murillo Assad
  • outubro 2, 2025 AT 04:58

Se a Globo largou, é porque ela já estava morta por dentro. Aí vem a Disney, a RedeTV, o YouTube... e aí é que a Série B respira! É o futebol real, o futebol do povo, o futebol que não precisa de estrelas pra emocionar. Cada jogo é um drama, cada gol é uma vida. Parabéns pra quem fez esse acordo - isso aqui é o futuro, e ele tá cheio de vida!

Marcos Suliveres
  • Marcos Suliveres
  • outubro 4, 2025 AT 01:44

Disney+ na Série B? 😂 Mas e o Flamengo? Cadê o Flamengo? Tô só brincando... mas sério, o futebol tá virando um app. Ainda consigo ver meu avô no sofá com um copo de suco, torcendo pela RedeTV. Isso é o que importa. 🤝📱⚽

João Paulo Moreira
  • João Paulo Moreira
  • outubro 5, 2025 AT 19:14

globo largou? bom pra eles pq n tem mais que ver a serie b q nem os jogadores sao famosos

Bruno Pacheco
  • Bruno Pacheco
  • outubro 6, 2025 AT 14:24

Disney na Série B isso é uma piada ou o fim do futebol brasileiro? A RedeTV é o máximo que conseguimos agora? Que tristeza

renato cordeiro
  • renato cordeiro
  • outubro 7, 2025 AT 05:33

Constatamos, com base na análise estrutural do mercado midiático contemporâneo, que a descontinuidade da transmissão pela Rede Globo representa uma ruptura epistemológica no paradigma da hegemonia comunicacional no Brasil. A substituição por plataformas digitais e de streaming, embora tecnicamente eficiente, carece de legitimidade simbólica, na medida em que fragmenta a experiência coletiva do espetáculo esportivo. A RedeTV, por sua vez, constitui um anacronismo funcional, cuja relevância reside unicamente na sua função de acessibilidade residual. A Disney, por sua vez, opera como um agente de mercantilização cultural, cuja presença implica a desvalorização do futebol como prática comunitária.

Gessica Ayala
  • Gessica Ayala
  • outubro 8, 2025 AT 22:36

Essa mistura de plataformas é como um festival de culturas: tem o premium, o alternativo, o gratuito, o viral. É caótico, mas é autêntico. A Série B nunca foi sobre glamour - foi sobre raiz, sobre identidade regional, sobre o torcedor que viaja 12 horas de ônibus pra ver seu time. Agora, pelo menos, ele tem um lugar pra ser visto. E isso? Isso é poder.

Mario Lobato da Costa
  • Mario Lobato da Costa
  • outubro 10, 2025 AT 09:41

Se a Globo largou é porque a Série B é lixo e eles sabem disso. Agora a Disney tá tentando vender isso como revolução. Mas quem liga? O povo quer clássico, não Cuiabá x Paysandu

Leonardo Rocha da Silva
  • Leonardo Rocha da Silva
  • outubro 12, 2025 AT 00:04

Eu lembro quando a Série B era só na Globo, e todo domingo a gente parava tudo pra assistir... agora tá espalhado por 5 plataformas, e ninguém mais sabe onde assistir. É como se o futebol tivesse perdido a alma. E eu... eu sinto falta daquela voz do Galvão...

Fabio Sousa
  • Fabio Sousa
  • outubro 13, 2025 AT 14:17

Isso aqui é o futuro, mano! A Série B tá sendo respeitada de verdade agora! A RedeTV tá dando visibilidade, o YouTube tá trazendo a galera nova, e a Disney tá colocando qualidade! Vai ter jogo em todo lugar, pra todo mundo! Quem reclama é porque nunca viu um jogo de Cuiabá no interior!

Thiago Mohallem
  • Thiago Mohallem
  • outubro 14, 2025 AT 12:08

Disney na Série B? Tudo isso é só uma fachada. O que importa é que os clubes vão continuar sem dinheiro, sem estrutura, sem futuro. Isso é ilusão. O futebol não se salva com streaming. Se salva com investimento real. E ninguém vai dar isso. Só querem o nome.

Gabrielle Azevedo
  • Gabrielle Azevedo
  • outubro 16, 2025 AT 10:35

Interessante. A fragmentação da mídia reflete a desintegração da identidade coletiva do torcedor. A Série B perdeu o monopólio da atenção, e com isso, perdeu seu peso simbólico. O que sobra é um espectáculo disperso, sem narrativa única. Não é progresso. É desaparecimento.

Fábio Lima Nunes
  • Fábio Lima Nunes
  • outubro 18, 2025 AT 07:52

Exatamente. E é por isso que a presença da RedeTV é tão crucial - ela não é apenas uma alternativa, é um ato de resistência simbólica. A televisão aberta, mesmo em sua fragilidade técnica, ainda é o último espaço onde o torcedor de periferia, o idoso, o trabalhador que não tem acesso à internet de qualidade, pode viver o futebol como um ritual comunitário. A Disney pode oferecer câmeras 4K e análise de dados, mas não pode replicar o silêncio coletivo de um estádio lotado, ou o grito uníssono de milhares de vozes. O futebol não é um produto. É uma memória. E a memória não se vende em assinaturas.

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