Quando falamos de apagão, interrupção inesperada do fornecimento de energia elétrica que afeta casas, empresas e serviços essenciais. Também chamado de queda de luz, o apagão costuma estar ligado a falhas na energia elétrica, sistema que gera, transmite e distribui eletricidade para consumidores, à crise energética, escassez de recursos ou capacidade de geração que compromete o equilíbrio da rede e à fragilidade da infraestrutura de transmissão, conjunto de linhas, subestações e equipamentos que transportam energia das usinas até o ponto de consumo. Em 2024, mais de 10 milhões de brasileiros sofreram apagões por falta de manutenção, eventos climáticos extremos ou sobrecarga de demanda.
Entender apagão começa reconhecendo que ele não nasce do nada. Falhas técnicas, como curtos‑circuitos em subestações, são acompanhadas por fatores externos – tempestades, queda de árvores ou até mesmo sabotagem. Quando a energia elétrica não chega, a resposta imediata costuma ser instalar um gerador de energia, equipamento que produz eletricidade a partir de combustível ou fontes renováveis para suprir a demanda temporariamente. O gerador não resolve a causa raiz, mas garante luz para refrigeradores, bombas de água e equipamentos médicos. Para quem não tem orçamento de gerador industrial, alternativas como baterias estacionárias ou painéis solares com inversor podem reduzir o tempo de espera até o retorno da rede.
Além do equipamento caseiro, a prevenção envolve medidas de gestão da demanda. Durante picos de consumo – por exemplo, em ondas de calor, quando ar‑condicionado funciona a todo vapor – operar eletrodomésticos em horário de menor demanda (geralmente à noite) diminui a carga sobre a rede. Empresas de energia costumam lançar campanhas de “consumo inteligente”, que incentivam a migração para tarifas diferenciadas. Quando a crise energética se intensifica, autoridades podem adotar racionamento programado, o que exige que a população tenha um plano de contingência: lanternas, alimentos não perecíveis e um ponto de carregamento para celulares.
Por fim, é crucial acompanhar as comunicações das concessionárias. Alertas de manutenção programada ou interrupções emergenciais são divulgados via aplicativo, site ou SMS. Manter o contato atualizado evita surpresas e permite que você ative rapidamente os recursos de backup. Nos próximos itens, nossa seleção de notícias revela casos reais de apagões, análises sobre a política de energia no país e dicas práticas para que você esteja pronto quando a luz faltar.
Ministro Alexandre Silveira explica que o apagão de 14/10/2025 foi causado por falha na subestação de Bateias, não por falta de energia, e detalha as medidas de recuperação.
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