Todo mundo já ouviu a frase “saúde não tem preço”, mas a realidade mostra que quem paga a conta costuma ser você, sua família ou o governo. Os gastos com consultas, exames, remédios e internações crescem a cada ano e, se você não entender de onde vem esse peso, fica difícil planejar seu orçamento.
A primeira razão é a falta de prevenção. Quando a gente só procura um médico depois de ficar doente, os tratamentos costumam ser mais caros e longos. Além disso, a burocracia do sistema público – o SUS – pode gerar filas e atrasos, forçando a gente a pagar por serviços privados para não esperar.
Outro ponto importante são os altos custos dos medicamentos. Muitos remédios importados ou de marca têm imposto elevado e pouca concorrência. Quando o plano de saúde não cobre o tratamento, o bolso sente o impacto direto.
Por fim, a tecnologia avançada traz diagnósticos mais precisos, mas também eleva o preço dos exames. Tomografias, ressonâncias e cirurgias robóticas são ótimas opções, porém exigem investimento em equipamentos e treinamento de profissionais.
Comece a usar o SUS para o que ele faz de melhor: atendimentos de urgência, vacinação e exames básicos. Muitas unidades já oferecem consultas de especialidades a preço zero ou quase zero, basta agendar com antecedência.
Se você tem plano de saúde, verifique a rede credenciada. Às vezes, mudar para um plano com coparticipação reduz o valor mensal, e você só paga um pequeno valor extra quando usa o serviço.
Outra dica valiosa é comprar medicamentos genéricos. Eles têm a mesma eficácia dos de marca e costumam ser 30% a 70% mais baratos. Pergunte ao farmacêutico ou peça ao médico a prescrição genérica sempre que possível.
Investir em hábitos saudáveis também paga a conta. Praticar atividade física, manter uma dieta equilibrada e fazer exames preventivos regularmente diminui o risco de doenças crônicas, que são as maiores responsáveis pelos gastos de longo prazo.
Se precisar de um tratamento mais complexo, procure hospitais universitários ou clínicas populares. Eles costumam cobrar menos porque são vinculados a programas de ensino e pesquisa.
Por último, fique de olho nas promoções de exames e em programas de assistência farmacêutica que algumas farmácias oferecem. Um simples cadastro pode render descontos de até 50% em exames de sangue e outros procedimentos.
Entender onde o dinheiro está sendo gasto e buscar alternativas mais econômicas ajuda a manter a saúde em dia sem estourar o orçamento. Se você ainda tem dúvidas, converse com um consultor de plano de saúde ou procure um serviço de orientação ao consumidor; eles podem esclarecer detalhes que fazem toda a diferença no seu bolso.
Na audiência em Manhattan, a defesa de Luigi Mangione contesta a legalidade da busca realizada durante sua prisão em dezembro de 2022, em meio a polêmica sobre custos de saúde nos EUA.
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