Todo mundo já cometeu algum deslize, seja no trabalho, em casa ou até ao usar a internet. Esse tipo de falha é chamado de erro humano. Não é coisa de gente "burra", mas sim uma combinação de cansaço, pressa, falta de informação e até a forma como os ambientes são organizados.
O termo engloba todo comportamento não intencional que gera um resultado indesejado. Pode ser apertar o botão errado, interpretar mal um procedimento ou esquecer um detalhe importante. Estudos mostram que a maioria dos incidentes em empresas, hospitais e até em eventos esportivos tem um ponto em comum: alguém errou sem querer.
Na prática, isso aparece de maneiras bem diferentes. Por exemplo, a notícia sobre duas mortes por metanol em São Paulo aconteceu porque alguém consumiu bebida adulterada, um erro de julgamento que acabou em tragédia. Outro caso foi o estudante alvejado por um ex‑policial que o confundiu com ladrão – um erro de identificação que teve graves consequências.
Os veículos de imprensa costumam destacar essas situações porque mostram o impacto real na vida das pessoas. Quando lemos sobre um acidente de trânsito ou um fraude no Pix, estamos vendo o resultado de decisões precipitadas ou de processos mal estruturados. Isso serve como alerta: se identificarmos os gatilhos, podemos mudar a forma de agir.
Algumas estratégias simples ajudam a reduzir esses deslizes:
Essas dicas são válidas tanto para quem trabalha em grandes corporações quanto para quem lida com situações do dia a dia, como escolher um produto online ou responder a um e‑mail importante.
Além disso, organizações podem criar ambientes mais seguros ao investir em treinamento, melhorar a comunicação e adaptar ferramentas que minimizem a margem de erro. Quando a empresa entende que o erro costuma ser humano, ela passa a buscar soluções, não culpados.
Então, da próxima vez que ler uma manchete sobre um acidente ou um escândalo, pergunte-se: qual foi a decisão que poderia ter sido diferente? Que passo faltou? E, principalmente, como você pode aplicar essa lição no seu próprio cotidiano?
O erro humano faz parte da natureza, mas com atenção e práticas simples dá para reduzir bastante seu impacto. Use essas ideias, compartilhe com amigos e colegas, e transforme as falhas em oportunidades de melhoria.
A investigação preliminar sobre a queda do voo Air India 171 aponta que os interruptores de corte de combustível dos motores foram acionados logo após a decolagem, causando a perda de potência. Com os motores desligados, o avião caiu segundos depois. O relatório descarta falha mecânica e condições meteorológicas como causas.
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