Intoxicação acontece quando alguma substância química, alimento ou medicamento faz mal ao corpo. Pode ser algo que a gente ingere, inala ou até entra em contato com a pele. O problema é que, se não tratarmos rápido, a situação pode ficar grave.
Os casos mais comuns são: consumo acidental de produtos de limpeza, envenenamento por inseticidas, ingestão de remédios em excesso e alimentos estragados. Até a fumaça de um incêndio ou o gás de cozinha podem causar intoxicação se a ventilação estiver ruim.
Os sinais variam conforme o tipo de veneno, mas alguns aparecem com frequência: náuseas, vômito, dor de cabeça, tontura e confusão mental. Em casos de ingestão de produtos corrosivos, a boca e a garganta podem queimar. Se a pessoa tem dificuldade para respirar, está com a pele pálida ou sudorese excessiva, é sinal de alerta imediato.
Quando a intoxicação afeta o sistema nervoso, pode haver convulsões, perda de consciência ou até coma. Por isso, não ignore mudanças bruscas no comportamento ou na condição física.
Antes de tudo, mantenha a calma. Chame o serviço de urgência (192) ou vá ao pronto‑socorro mais próximo. Enquanto isso, siga estas etapas básicas:
Leve sempre a embalagem ou a receita do produto para que os socorristas identifiquem o veneno com rapidez.
Se a intoxicação for por medicamentos, nunca dê outro remédio sem orientação médica. O uso de antídotos, como a naloxona para opioides, depende de avaliação profissional.
Em casa, mantenha produtos de limpeza, pesticidas e remédios fora do alcance de crianças e animais. Use recipientes bem identificados e guarde-os em armários trancados.
Na cozinha, preste atenção ao prazo de validade dos alimentos e evite deixar carnes cruas fora da geladeira por muito tempo. O consumo de água contaminada também pode causar intoxicação, então beba água filtrada ou tratada.
Se você trabalha com químicos, use EPIs (luvas, máscara, óculos) e siga as fichas de segurança (FISPQ) do produto. O treinamento constante ajuda a prevenir acidentes e a agir corretamente caso algo dê errado.
Por fim, lembre‑se de que rapidez salva vidas. Quanto antes a pessoa receber tratamento adequado, menores são os danos e mais rápido a recuperação.
Intoxicação não escolhe hora nem lugar, mas estar informado faz toda a diferença. Guarde estas dicas, compartilhe com a família e esteja preparado para agir quando precisar.
São Paulo registra duas mortes por metanol e investiga dez casos suspeitos; autoridades alertam e intensificam a fiscalização de bebidas adulteradas.